10 de dez. de 2007

TRÊS ERAS, A MESMA EMOÇÃO!

QUANDO EU ERA GAROTO, MEU PAI ME LEVAVA AO AEROPORTO DE CONGONHAS. ERA UMA VIAGEM DA VILA POMPÉIA ATÉ LÁ: MAIS DE HORA. LÁ CHEGANDO, EU ME ENCANTAVA COM ESSES PÁSSAROS VOADORES DE AÇO, ESTE EM ESPECIAL O FAMOSO DOUGLAS DC3.
NUNCA VOEI NUM POIS, QUANDO COMECEI A VIAJAR ELE JÁ ESTAVA APOSENTADO. MESMO ASSIM AINDA HOJE ME FASCINA. ESTE DA FOTO É O DC3 DO MUSEU DA AVIAÇÃO EM SÃO CARLOS, DE PROPRIEDADE DA TAM.
UM MUSEU QUE DEVE SER VISITADO: CHAMA-SE ASAS DE UM SONHO!
MAS ISSO É UMA OUTRA HISTÓRIA QUE FICA PARA OUTRO DIA!
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50 ANOS DEPOIS, OS PÁSSAROS FICARAM DIFERENTES, MAIS MODERNOS, MAIS ÁGEIS. O VÔO INDIVIDUAL CRESCEU ASSUSTADORAMENTE NAS GRANDES CIDADES, PELA GRANDE MOBILIDADE E RAPIDEZ.
UM CONTRASTE, SÃO PAULO TEM A SEGUNDA FROTA MUNDIAL DE HELICÓPTEROS, SÓ INFERIROR À DE NOVA YORK.
PRINCIPAIS RAZÕES: RIQUEZA ASSOCIADA AO TRÂNSITO CAÓTICO E À INSEGURANÇA PÚBLICA.
SEJA QUAL FOR A CAUSA, É UMA VISÃO EMOCIONANTE ESSA DOS PÁSSAROS METÁLICOS FLUTUANDO NO AR!
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E ENQUANTO EU POSTAVA ESTA MENSAGEM, CHEGOU A TERCEIRA ERA.
A DOS SUPER JATOS, PARA QUASE MIL PESSOAS.
DESCEU EM CUMBICA O AIRBUSS A-380, VÔO EXPERIMENTAL.
SERIA QUASE UMA CIDADE VOANDO?

8 comentários:

São disse...

Gosto imenso de andar de avião, desde que não sejam as dez horas que levei de Portugal a Fortaleza!
Lê-lo reenviou-me para a minha longínqua meninice, pois também ia à Portela (Lisboa) ver os aviões!!...
Boa noite transatlântica.

Anônimo disse...

Um bom exemplo dos avanços tecnológicos, meu caro Santilli!
A distância não é mais problema. Quando eu era criança – e já faz muito tempo... – meu pai me levava, juntamente com meu irmão mais velho, no aeroporto Afonso Pena, ainda quando morávamos em Curitiba, para ver esses enormes pássaros voadores entre estupefato e com uma ponta de medinho...
Sem dúvida, era um fascínio!
Abs

Luiz Santilli Jr disse...

André,
Sabe de uma coisa, sou engenheiro mecânico, te explico fisicamente porque o avião voa, mas ainda não acredito!
Quando o avião percorre os 800 metros de pista para levantar vôo, eu só acredito quando o rabo sai do chão!
O vôo dos aviões e dos helicópteros me fascina ainda.
Fico pensando como o homem é ousado e ignorante: sabe chegar na lua e não sabe viver em paz!

quintarantino disse...

O fascínio pelos aviões por parte do homem provirá do facto de um dia Ícaro ter desafiado os deuses? Talvez...
Nunca vi esse mastodonte dos ares que será o A-380, mas se quer que lhe diga comecei recentemente a ganhar um temor quase estupidificante a voar... eu bem sei que as máquinas são de confiança, mas que quer meu caro amigo... somos assim... ousados e ignorantes... e, às vezes, medrosos!

Anônimo disse...

Esse A380 é um espetaculo à parte. Prova cabal que o mais pesado que o ar, pode voar!
Espero que tenhamos breve mais aeroportos para esses monstros.
E que vingue, ao contrário da experiência francesa, que deu com os burros n´água! para usar uma expressão nada MUDERNA e tão pouco aeronáutica!
De aviões, gosto quando chego e saio no horário, e não é o que tem ocorrido ultimamente!

Abçs

sonia a. mascaro disse...

Eu também ia quando criança à Congonhas ver avião pousando e decolando. Depois também levei meus filhos para o mesmo programa. Certamente hoje as pessoas voam e não ficam mais só olhando. Quer dizer, os outros, porque eu tenho pavor de voar! Prefiro enfrentar o mar que o ar!

Tenho aqui comigo uma frase do escritor Henry Miller, que me consola da limitação de ter medo de voar: "O homem foi feito para andar na terra e singrar os mares; a conquista dos ares foi reservada para um estágio posterior de sua evolução, quando tiver desenvolvido asas de verdade e assumido a forma de anjo que é em essência".

Anônimo disse...

A primeira vez que voei foi num DC3 para o Rio. Já cursava o terceiro ano na FEI.

Foi sensacional chegar no Rio às duas horas da tarde e contornar o Pão de Açucar e tudo o mais. Emocionante.

Hoje o DC3 parece brinquedo de fricção perto do A-380.

O que virá depois dele?

Anônimo disse...

A sensação que temos defatos externos provem de impressões que ficaram registradas de algum modo em nosso cerebro. Eu, por não ter nada lá registrado, adoro voar, mas confesso ter tremido dentro de um avião,mas de emoção. Foi quando pela primeira vêz ví Lisboa do alto chegando à Portugal.